
Um estudo realizado em Portugal, com a colaboração do investigador Filipe Macedo, estimou e caracterizou o uso de cuidados informais por pessoas com deficiência visual. Cuidados informais inclui qualquer pessoa, como um membro da família, amigo ou vizinho, que preste assistência regular e contínua a outra pessoa sem pagamento pelos cuidados prestados.
De um total de 546 deficientes visuais recrutados em hospitais Portugueses, o atendimento informal foi relatado por 39,6% dos participantes. A habilidade visual foi o único preditor independente do número de horas de cuidados informais recebidos.
O estudo sugere que melhorar a capacidade visual das pessoas com deficiência visual realizando actividades valorizadas, pode reduzir o impacto da perda visual no nível pessoal e social, e que isso poderia ser alcançado com a reabilitação visual centrada no individuo.
Na minha opinião, a realização de formações em baixa visão em Portugal seria um valioso complemento à prática clínica dos optometristas Portugueses e sua prestação diferenciada de serviços à população com deficiência visual.
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