Segundo dados da APLO (Associação de Profissionais Licenciados de Optometria), são realizadas cerca de 2 milhões de consultas de optometria em Portugal. Por conseguinte, uma grande parte da população já recorreu a este serviço onde o valor final da prescrição óptica depende de variados factores, como o historial clínico, idade e ocupação do paciente, tipo de ametropia, experiência do optometrista, entre outros. Todos os profissionais da área estão conscientes que o mesmo paciente pode ter prescrições diferentes se fizer consulta com diferentes optometristas. No entanto estas diferenças não devem ser significativas, pondo em causa a qualidade do serviço.
Ao longo das últimas décadas, clínicos e pesquisadores da área tem apresentado vários estudos onde sugerem o valor final da graduação a prescrever. Estes estudos são uma ferramenta essencial principalmente no caso das crianças. Um estudo publicado em 2011 por Susan J Leat, descreve importantes recomendações sobre quanto e quando prescrever em crianças.
Algumas das recomendações:
Hipermeropia
De 1 a 4 anos – prescrição parcial e apenas prescrever se maior de 3.50 Dioptrias,
De 4 a 6 anos – prescrição parcial e apenas prescrever se maior de 2.50 Dioptrias,
De 6 a 10 anos – prescrever se maior de 1.50 Dioptrias,
Astigmatismo
De 18 meses a 4 anos – prescrição parcial e apenas prescrever se maior de 2.00 Dioptrias,
De 4 a 6 anos – apenas prescrever se maior de 1.50 Dioptrias,
Maiores de 1 ano – prescrever astigmatismo obliquo se maior de 1.00 Dioptria,
Anisometropia
Prescrever na totalidade caso exista ambliopia.
Logan et al, 2004, recomenda fazer encaminhamento de crianças inferiores a 10 anos de idade para oftalmologia pediátrica quando existe miopia galopante superior a 5 dioptrias.
Parece ser urgente criar linhas orientadoras entre os optometristas para a prescrição em adultos e principalmente em crianças.
Então e a miopia não tem guidelines
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Proximo artigo sera sobre miopia
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Na verdade, parece-me bastante interessante o artigo, contudo, acrescento que actualmente refraciona-se muito melhor. A APLO propõe estes estudos para querer mostrar que afinal utiliza bem os fundos provenientes dos seus associados, tapando assim, os seus olhos e lavando as suas mãos da desgraça em que a nossa profissão atingiu e da sua total inoperância. Mantêm-se as barcas e mudam-se os barqueiros, contudo meus amigos, o destino continua o mesmo.
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Concordo Claramente consigo Cara Marcelo ! ,, fazem analogia ao partidos mudam as cores mas mantem-se a austeridade !! é tudo conversa.. o povo é tranquilo e por isso deixa andar
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